Nas últimas semanas, os alunos da Aeso foram convocados a recadastrar a senha no departamento de informática, registrando também suas impressões digitais. A medida foi necessária para viabilizar a implementação de um novo projeto na faculdade: a leitura de impressões digitais. "A escola tem que evoluir junto com os alunos", afirmou Ivânia de Barros Melo, diretora da Aeso. Ainda há alunos que não cadastraram as digitais no laboratório de informática, o que prejudica a implementação do projeto. A tecnologia é bem recente, mas já está sendo adotada em diversas empresas, inclusive em escolas e academias de ginástica. As mais modernas estão substituindo os antigos crachás e até cartões de ponto por esse sistema de identificação através das impressões digitais.
"Só enxergamos benefícios e praticidade", afirma Ivânia. O primeiro resultado concreto do novo projeto aparece no acesso ao estacionamento. Já estão instalados na guarita de entrada os leitores onde os alunos serão identificados pelas digitais. A expectativa é de que o acesso ao estacionamento fique mais rápido, já que a entrada dos carros será mais rápida, acabando com o trânsito conturbado nos horários de pico.
O sistema também aumenta a segurança na comunidade acadêmica. Os visitantes serão efetivamente obrigados a se identificar, inclusive com a leitura de suas impressões digitais. A privacidade está garantida. "A Aeso compromete-se a proteger esses dados, como já vem fazendo com os números de documentos, endereço e telefone de todos", garante Ivânia.
A partir de maio, o aluno que adquirir seus tickets de acesso já passa a ter os créditos associados à sua impressão digital ao invés de carregar um talão de folhinhas de papel. Tudo fica mais prático - é como se o talão ficasse virtual. Serão possíveis, inclusive, facilidades como planejar a aquisição dos créditos de estacionamento com antecedência e adquirir os créditos por semana, facilitando a vida de quem costuma dividir o talão com amigos. Mas atenção: os tickets entregues até abril continuam válidos. Só na hora de recarregar é que será feita a troca. Depois do estacionamento sendo acessado por meio das impressões digitais, será a vez da Biblioteca. O acesso aos livros será liberado depois da leitura das digitais.
Leia a matéria da
Folha de Pernambuco
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PERGUNTA:
Tenho uma dificuldade de leitura das minhas digitais devido ao desgaste da pele por freqüentes alergias e irritações. Ao cadastrar as digitais no laboratório de informática da Aeso, também ocorreu esse problema, consegui cadastrá-las depois de inúmeras tentativas. Terei alguma dificuldade de reconhecimento pelo sistema da Aeso?
RESPOSTA:
O ideal é que você vá até o laboratório de informática realizar um teste de leitura das suas digitais. Caso não seja mesmo possível a leitura, será criada uma solução específica para o seu caso.
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