O painel desta sexta-feira na COMSAÚDE discutiu o tema da conferência “Mídia, Saúde e Alimentação: da Fome à Obesidade”. Cada painelista, dentro de sua área profissional, apresentou seu ponto de vista sobre estes dois extremos.
O geógrafo Manuel Correa de Andrade, cátedra Gilberto Freyre, mostrou a fome e a obesidade como um aspecto geopolítico. Segundo o professor, vários fatores são determinantes quando o assunto é fome, como, por exemplo, as condições geográficas locais, os fatores sociais, culturais, entre outros.
Já a médica Diana Campos, especialista em medicina ortomolecular, discutiu as características técnicas do tema. Ela explicou que a condição atual do brasileiro muitas vezes não contribui com a sua saúde e a obesidade chega, na maioria das vezes, a ser um problema mais sério que a fome. Ela justifica sua declaração mostrando as deficiências que uma má digestão e a obesidade podem causar, como hipertensão, problemas articulares, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes, etc.
Em seguida, o professor do Departamento de Nutrição da UFPE, Malaquias Batista Filho, discursou sobre a história dos estudos de Nutrição em Pernambuco. Finalizando o painel, o professor Wilson Costa Bueno, da Universidade Metodista de São Paulo, abordou a atuação da grande mídia na saúde. Ele disse que, muitas vezes, a mídia omite alguns dados e esconde os malefícios que certos produtos podem causar, quando age motivada por interesses políticos e econômicos. Neste caso, o maior prejudicado acaba sendo o consumidor.
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