Coordenador Bruno Nogueira lança e-book gratuito

Associar música com internet remete quase que imediatamente as novas práticas de consumo na cultura digital. Mas a web provocou transformações em práticas que estão associadas na cadeia produtiva da música em escala global. No livro Reação em Cadeia – Transformações na Indústria da Música no Brasil após a Internet o jornalista e pesquisador Bruno Nogueira faz uma análise dessas mudanças nos campos da produção, circulação e consumo. O material é resultado de uma pesquisa de mestrado em comunicação, desenvolvido na Universidade Federal de Pernambuco entre os anos de 2005 e 2007.

A dissertação foi atualizada e revisada para publicação pela editora gaúcha Simplíssimo. O livro, lançado gratuito em formato de ebook, apresenta conceitos atualizados para o estudo das indústrias culturais, uma contextualização do histórico do mercado da música no Brasil e apresenta novas tensões e transformações que a cadeia produtiva da música passou após a popularização da internet no Brasil. Seja nas novas formas de se financiar música, mas também de fazer circular produtos musicais em ambiente digital.

"Apesar da pesquisa ter terminado a algum tempo, esse material se transformou no conteúdo principal das aulas sobre indústria da música que ministro no curso de Produção Fonográfica da AESO", conta o autor, "por isso foi fácil fazer uma atualização contínua para a publicação", completa.

A obra pode ser adquirida gratuitamente através do link www.brunog.com.br/livro

Bruno Nogueira - é doutor em comunicação e culturas contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia, mestre em comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco e jornalista formado nas Faculdades Integradas Barros Melo – AESO, instituição onde hoje ocupa cargo de professor assistente. É coordenador da graduação tecnóloga em Produção Fonográfica e do bacharelado em Rádio, TV e Internet; além de coordenar as pós-graduações em Técnica de Áudio e Produção Musical e Jornalismo Digital.

Como jornalista, escreveu no Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco e A Tarde (BA), além de ter colaborado com as revistas Rolling Stone Brasil e Billboard Brasil e o jornal Folha de S. Paulo, no caderno Ilustrada. Foi, durante seis anos, curador do festival Abril Pro Rock, onde também fez parte da produção executiva. Participou de comissões de curadoria para a Petrobras, Governo do Estado de Pernambuco e da Bahia, Banco do Nordeste, Feira da Música de Fortaleza, entre outros editais e festivais.