Manuella Torres/Arquivo pessoal
Manuella Torres/Arquivo pessoal
Manuella Torres viaja para a Itália para passar um ano estudando
Intercâmbio e experiência fora do país na sua área é um desejo de muitos jovens estudantes. Poucos têm a oportunidade de realizar este sonho. Manuella Torres, aluna de Design do Produto da Aeso-Barros Melo, faz parte deste grupo de sortudos que vai embarcar para um ano de estudos e experiência no mercado internacional. Ela foi selecionada, através do convênio da instituição com o projeto Ciência sem Fronteiras, para fazer parte do programa de graduação no Politécnico de Torino, na cidade de Torino, Itália.
O curso de lá é voltado para design do produto e ecodesign - ferramenta utilizada para redução do uso de recursos não-renováveis nas áreas de arquitetura, engenharia e design, área que vêm ganhando destaque no mercado internacional. Manuella Torres não conquistou a oportunidade sem esforços. O processo de inscrição ocorreu em novembro do ano passado e já um ano antes a estudante vinha se preparando com aulas de italiano. “Esse foi um processo tão complicado e que exigiu tanto de mim que quando recebi a aceitação fiquei meio anestesiada. Só no fim do dia foi que minha ficha caiu e eu fui comemorar”, conta a aluna.
Aproveitamos para conversar com Manuella Torres sobre o convênio da Aeso-Barros Melo ao Ciência sem Fronteiras e as expectativas para a viagem.
Aeso - De que maneira essa experiência vai mudar a sua vida?
Manuella - Tenho certeza absoluta que nunca mais serei a mesma. Essa é uma oportunidade única na minha vida, principalmente pelo fato de que sem o programa eu nunca teria a chance de morar fora e estudar numa universidade do nível que vou. Além da vivência com outras culturas, outras línguas, outras realidades, longe do papai e da mamãe (risos).
Aeso - Como o intercâmbio vai contribuir para a sua formação?
Manuella - Principalmente para o design de produto, a Itália tem uma base muito sólida, ligada à engenharia e prototipagem, incomparável com a brasileira. Por estar em uma cidade industrial, acredito que o contato com esse universo vai ser maravilhoso para a minha carreira. Inclusive a empresa onde trabalho me dá muita força, afinal é esse o objetivo do programa, capacitar graduandos para alavancar as indústrias do País.
Aeso - Qual a importância da Aeso em firmar essa parceria com o projeto Ciência sem Fronteiras?
Manuella - Acho de extrema importância o acordo, a troca de experiências não é uma via de mão única. Os alunos que participam do programa terão muito a dar à faculdade quando voltarem. Fato que, com certeza, será ótimo para os cursos e para a instituição.
Aeso - Quanto tempo você vai passar fora? Qual a sua expectativa?
Manuella - Passarei um ano, vou no fim de agosto de 2013 e volto em agosto de 2014, estou a mil! Já estou procurando passagem e olhando apartamentos por lá. Também procuro um curso de italiano pra acelerar minha proficiência logo na chegada.
Ciência Sem Fronteiras
O projeto é uma iniciativa do Governo Federal que tem como objetivo levar estudantes de graduação e pós-graduação de todo o Brasil para uma experiência acadêmica fora do país. Segundo o site oficial do projeto, o Ciência sem Fronteiras prevê a utilização de até 101 bolsas de estudos em quatro anos, para promover o intercâmbio de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. A Aeso-Barros Melo é conveniada com o projeto desde o início deste ano e Manuella Torres é apenas a primeira aluna selecionada da instituição.
Acesse para saber mais sobre o processo de inscrição e quais cursos estão no programa.