3º Encontro de Cinema e Educação / 12º Curta Taquary
Estão abertas as inscrições para o 3º Encontro de Cinema e Educação. O evento faz parte da programação do 12º Curta Taquary, que acontece em Taquaritinga do Norte de 22 a 27 de abril. O Encontro de Cinema e Educação é voltado para professoras/es, estudantes, arte-educadoras/es, cineastas, cineclubistas epessoas interessadas no tema e a inscrição é gratuita. As atividades serão realizadas no dia 25 de abril de 2019, das 8h às 17h, na Câmara de Vereadores de Taquaritinga do Norte.
A programação conta com apresentação de curtas e duas mesas. Cinema e ensino: da produção à exibição e reflexão é o tema da mesa que acontecerá das 9h às 12h. Já à tarde, a partir das 13h30 tem a Mostra de Curtas dos projetos que os palestrantes estão envolvidos e às 14h30 tem mais uma mesa que vai debater sobre Identidades étnico-raciais: a contribuição audiovisual. Para a organizadora do evento, Amanda Ramos, discutir cinema e educação é de suma importância devido ao desconhecimento de uma lei nacional que determina o uso do audiovisual nas escolas. ”Em 2014 tem aprovação da Lei do Audiovisual nas escolas (Lei 13.006), lei nacional muito pouco conhecida, infelizmente, e essa lei trata da obrigatoriedade do cinema nas escolas, tanto pública quantos particulares, de todo o Brasil. Então, a gente tem aí, uma obrigatoriedade de exibir, pelo menos, duas horas de cinema nacional nas escolas e isso é completamente desconhecido. Daí surge a necessidade do encontro de cinema e educação para discutir como trabalhar o audiovisual em sala de aula”, explicou Amanda.
Na primeira, mesa, que vai debater sobre cinema e ensino: da produção à exibição e reflexão, há pessoas da área de produção de filmes, há representante da Rede Latino Americana de educação e Cinema, além de um coordenador de curso, para debater sobre o uso de filmes em sala de aula, seja por meio da produção, da exibição e/ou da reflexão. Os palestrantes são: Jane Pinheiro (RedeKino – Rede Latino-Americana de Cinema e Educação), Kátia Klock (EducaDoc; CurtaDoc / SC), Luiz Joaquim (Cinema e Audiovisual AESO), Virgínia Gualberto (Projeto Cinestésico – Cinema e Educação / PB) e Andrielle Pereira, professora da rede estadual e mestre em educação contemporânea pela UFPE/CAA
A segunda mesa, que será à tarde, traz temas ligados ao tema central do Curta Taquary que em 2019 é “Ancestralidade e a Formação do Povo Brasileiro”. Na mesa sobre Identidades étnico-raciais: a contribuição audiovisual há representantes de comunidades indígenas que trabalham com audiovisual, pesquisadores e produtores de audiovisual. Vão compor a mesa Bruno Matos Fulni-ô (Realizador Indígena), Iris Regina (Pesquisadora), Felipe Peres Calheiros (Tankalé), Henrique Didimo (Escola de Cinema Indígena Jenipapo-Kanindé – CE), Rita Carelli (Vídeo nas Aldeias), com mediação: Graci Guarani (Itinerância Curta Taquary / Cinema de Índio). Para Felipe Peres Calheiros, o encontro pode provocar o estímulo e o questionamento: “Com o uso crescente dos celulares e outros dispositivos, e a massificação da produção audiovisual, torna-se cada vez mais importante debater como os diversos territórios e pessoas podem se relacionar com essa nova realidade. Oferecer uma reflexão crítica sobre as possibilidades de uso e de linguagem, respeitando as especificidades étnico-raciais, pode inclusive estimular outras expressões artísticas e questionar novas colonizações e genocídios culturais em curso”.
Formação
A programação do Curta Taquary contempla o eixo de formação através da realização de várias atividades. O encontro de cinema e educação é uma delas. Há ainda a realização de oficinas. Serão três oficinas e dois workshops, a paletras “A Ancestralidade Indígena como Inspiração Criativa” com Bruno Gomes, e mais os seminários, que terão quatro mesas abertas ao público, tudo gratuito.
Serviço
3º Encontro de Cinema e Educação
Dia 25 de abril de 2019, das 8h às 17h
Câmara de Vereadores de Taquaritinga do Norte
Inscrição gratuita no link :https://forms.gle/L8FHDDhobJP242N2A
Conheça as/os convidadas/os:
MESA 01: Cinema e ensino: da produção à exibição e reflexão
Andrielle Pereira: Docente da Educação Básica da Rede Estadual (PE/ desde 2018). Mestra em Educação Contemporânea (2017) e Licenciada em matemática (2014) pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Campus Acadêmico do Agreste (CAA). Atuou como Bolsista de Iniciação Científica (2010-2014), Bolsista de Iniciação a Extensão (2012-2013), Monitora Acadêmica (2011-2014), Tutora a Distância (2014-2015), Professora da Educação Básica da Rede Particular (2015-2015) e Professora-formadora pelo PRONATEC-IFPE (2018-2018). É membro do grupo de Pesquisa do CNPq Discurso, subjetividade e educação que está associado a Rede Latino Americana de Teoria do Discurso e a Associação Brasileira de Currículo. Têm trabalhos publicados na área de “Educação de surdos/as e mídia pedagógica”; “Formação de professores/as de matemática e ensino de matemática” e “Educação, gênero, diversidade sexual e cinema”. Têm interesse na área de educação de surdos/as, formação de professores/as, currículo e processos de subjetivação baseados em estudos pós-estruturalistas com foco na Teoria Política do Discurso.
Jane Pinheiro é Professora Titular de Artes Visuais e Fotografia, Cinema e Vídeo do Colégio de Aplicação da UFPE. Doutora em Antropologia (PUC-SP), defendeu a tese Sonhos em Movimento: 1a Mostra Imaginária de Audiovisuais produzidos por adolescentes no Recife do Século 21. Integra a Comissão Organizadora do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife desde sua primeira edição em 2008, e a Comissão de Seleção das Mostras do mesmo festival desde 2011. Integra a Rede Kino desde 2017. Autora de Tiritot (Zolu, 2019), Por causa do sal (Zolu, 2017), Arte Contemporânea no Recife dos anos 1990 (Zanzar, 2016), Caleidoscópio (Paulinas, 2006/2009).
Kátia Klock é realizadora audiovisual há 29 anos e tem como foco o documentário. Formada em Comunicação Social (UFSC), dirigiu dezenas de curtas e médias-metragens exibidos em festivais e em canais de televisão. É também autora e diretora das séries CurtaDoc (SescTV), Ser Cultural (RICTV Record SC) e Santa Cultura – Gesto e Linha. Desde 2009 coordena o CurtaDoc, portal de documentários latino-americanos www.curtadoc.tv. É diretora do EducaDoc (2018), coleção em DVD com 20 documentários brasileiros de curta-metragem + caderno do professor, produzido em parceria com o NICA – Núcleo Infância, Cultura, Comunicação e Arte, do Departamento de Educação da UFSC. Desde 2002 é sócia da Contraponto, produtora sediada em Florianópolis (SC).
Luiz Joaquim é coordenador do Bacharelado em Cinema e Audiovisual das Faculdades Integradas Barros Melo – Aeso (Olinda). Leciona na pós-graduação, lato sensu, “Estudos Cinematográficos”, da Universidade Católica de Pernambuco. Foi coordenador e curador, por 16 anos (2001 a 2017), do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife). É jornalista, mestre em comunicação pela UFPE, com foco na crítica de cultura, e atuou como crítico de cinema para a Folha de Pernambuco por 12 anos (2004 a 2016), e para o Jornal do Commercio (Recife) entre os anos de 1997 e 2001. Sócio-fundador da Abraccine, colaborou para diversas revistas especializadas, entre elas a Filme Cultura, e possui diversos artigos publicados em livros compilação. É ainda autor do livro Cinema brasileiro nos jornais (2018) e editor do site www.cinemaescrito.com, criado em 2007. Realizou ainda os curtas-metragens Eiffel (2008) e O homem dela (2010, animação).
Virgínia Gualberto, pseudônimo de Virgínia de Oliveira Silva, é professora do Centro de Educação da UFPB, coordenadora do Projeto Cinestésico – Cinema e Educação, cineasta e poeta.
MESA 02: Identidades étnico-raciais: a contribuição audiovisual
Bruno Matos Fulni-ô: Licenciado em matemática pelo Instituto Federal de Pernambuco – IFPE (2017), é
professor indígena contratado da rede estadual de Pernambuco e atua nas escolas da Aldeia Fulni-ô. Trabalha com audiovisual desde 2013, participando de produções cinematográficas, principalmente na linha documentário, sobre a Comunidade a qual faz parte. Na produção audiovisual fez imagem e som no longa-metragem YONAHLE: A palavra dos Fulni-ô (2013), no curta-metragem Tedyasese: superamos os tempos (2016); produção e tradução no média Fulni-ô Thoke (2017); e assistente de direção no curta Thinya (2018).
Felipe Peres Calheiros: Realizador audiovisual, fotógrafo e educador. Formado em Direito pela UFPE, Administração de Empresas pela UPE, Mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela UFRPE, e Doutorando em Educação Artística pela Universidade do Porto, dirigiu 8 curtas-metragens junto com o Coletivo Asterisco e coordenou o projeto “Tankalé: formação para o auto-registro audiovisual quilombola”. Foi Assessor de Articulação e Fomento do Núcleo de TV e Rádios Universitárias e Cinegrafista do Curso de Comunicação Social do Agreste na UFPE. Atualmente está na Vice-Presidência da Empresa Pernambuco de Comunicação – EPC/TVPE.
Graci Guarani: Comunicadora, Cineasta, Fotógrafa, designer e Oficineira de Audiovisual. Pertencente à grande Nação Guarani e Kaiowá de MS. É autora juntamente com outros jovens de dois livros de fotografia intitulados “Nossos Olhares” e “Olhares sobre o futuro realizado nas Aldeias Jaguapiru e Bororó de Dourados – MS (2004/2005) – AJI. Diretora, roteirista e cinegrafista em 4 curtas, sendo eles “ Terra Nua” – 2014, “ Mãos de Barros” T.I Pankararu – PE 2016, “Mba’eicha Nhande Rekova’erã” 2018-MS e “ Tempo Circular” – 2018. Assistente de fotografia na série de tv “Amanajé – O mensageiro do futuro”, cinegrafista no filme “My Blood Is Red”. Cineasta monitora no projeto “Cinema de Índio”. Curadora do Cine Kurumin – PE 2019, da Mostra Lugar de Mulher é no Cinema-BA 2019, no FICA.VC – RJ 2018. Atualmente atua como uma das cineastas indígenas pioneiras e mais atuante em produções independentes no cenário do cinema Brasileiro.
Henrique Dídimo nasceu em 1972, em Fortaleza, Ceará, onde vive e trabalha. É realizador audiovisual, professor e escritor. No meio audiovisual, atua como diretor, roteirista, fotógrafo e editor. Como documentarista, tem realizado dezenas de filmes, de curta, média e longa-metragem. Muitos deles, com teor etnográfico e antropológico, como os documentários de longa-metragem “Cocos de Beira-Mar” (2012) e “Suassuamussará” (2015), em parceria com o SESC, sobre os povos indígenas do Ceará. Também trabalha no cinema de ficção e na videoarte. Na área de educação, tem atuado como professor em instituições culturais e atualmente é coordenador pedagógico da Escola de Cinema Indígena Jenipapo-Kanindé (2018).
Iris Regina: Nascida no interior de São Paulo graduada em Licenciatura Plena em Artes Visuais. Há quase 10 anos em Pernambuco, hoje atua como educadora popular, designer, realizadora audiovisual, curadora e pesquisadora. Participa do Cineclube Bamako de Cinema Negro e da FEPEC (Federação Pernambucana de Cineclubes), onde teve a oportunidade de participar de alguns júris e curadorias do Estado, como o Festival de Cinema de Triunfo, FINCAR, Janela Internacional de Cinema entre outros. Integra também, o Coletivo Cabelaço-PE de mulheres negras e já realizou trabalhos em várias áreas da cadeia do audiovisual. Hoje especializanda em Arte e Tecnologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco tendo como objeto o cinema negro e indígena com recorte de gênero.
Rita Carelli é atriz e diretora formada pela Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris. No cinema já atuou e foi premiada em diversos curtas e longas-metragens. Ministrou cursos de interpretação para cinema na AIC – Academia Internacional de Cinema, Goiânia Mostra Curtas e no Circuito de Cinema SESC Pernambuco. É colaboradora da ONG Vídeo nas Aldeias e sócia da produtora Papo Amarelo, produtoras de Martírio, de Vincent Carelli, Tatiana Almeida e Ernesto de Carvalho. É autora, ao lado de Ana Carvalho e Vincent Carelli do livro “Cineastas Indígenas para Jovens e Crianças” e coordenadora e autora na coleção de livros infantis “Um Dia na Aldeia” (ed. SESI) feita a partir dos filmes dos cineastas indígenas. Está lançando seu novo livro “Minha Família Enauenê” e o curta-metragem “A Era de Lareokotô”, seu primeiro documentário.
A programação conta com apresentação de curtas e duas mesas. Cinema e ensino: da produção à exibição e reflexão é o tema da mesa que acontecerá das 9h às 12h. Já à tarde, a partir das 13h30 tem a Mostra de Curtas dos projetos que os palestrantes estão envolvidos e às 14h30 tem mais uma mesa que vai debater sobre Identidades étnico-raciais: a contribuição audiovisual. Para a organizadora do evento, Amanda Ramos, discutir cinema e educação é de suma importância devido ao desconhecimento de uma lei nacional que determina o uso do audiovisual nas escolas. ”Em 2014 tem aprovação da Lei do Audiovisual nas escolas (Lei 13.006), lei nacional muito pouco conhecida, infelizmente, e essa lei trata da obrigatoriedade do cinema nas escolas, tanto pública quantos particulares, de todo o Brasil. Então, a gente tem aí, uma obrigatoriedade de exibir, pelo menos, duas horas de cinema nacional nas escolas e isso é completamente desconhecido. Daí surge a necessidade do encontro de cinema e educação para discutir como trabalhar o audiovisual em sala de aula”, explicou Amanda.
Na primeira, mesa, que vai debater sobre cinema e ensino: da produção à exibição e reflexão, há pessoas da área de produção de filmes, há representante da Rede Latino Americana de educação e Cinema, além de um coordenador de curso, para debater sobre o uso de filmes em sala de aula, seja por meio da produção, da exibição e/ou da reflexão. Os palestrantes são: Jane Pinheiro (RedeKino – Rede Latino-Americana de Cinema e Educação), Kátia Klock (EducaDoc; CurtaDoc / SC), Luiz Joaquim (Cinema e Audiovisual AESO), Virgínia Gualberto (Projeto Cinestésico – Cinema e Educação / PB) e Andrielle Pereira, professora da rede estadual e mestre em educação contemporânea pela UFPE/CAA
A segunda mesa, que será à tarde, traz temas ligados ao tema central do Curta Taquary que em 2019 é “Ancestralidade e a Formação do Povo Brasileiro”. Na mesa sobre Identidades étnico-raciais: a contribuição audiovisual há representantes de comunidades indígenas que trabalham com audiovisual, pesquisadores e produtores de audiovisual. Vão compor a mesa Bruno Matos Fulni-ô (Realizador Indígena), Iris Regina (Pesquisadora), Felipe Peres Calheiros (Tankalé), Henrique Didimo (Escola de Cinema Indígena Jenipapo-Kanindé – CE), Rita Carelli (Vídeo nas Aldeias), com mediação: Graci Guarani (Itinerância Curta Taquary / Cinema de Índio). Para Felipe Peres Calheiros, o encontro pode provocar o estímulo e o questionamento: “Com o uso crescente dos celulares e outros dispositivos, e a massificação da produção audiovisual, torna-se cada vez mais importante debater como os diversos territórios e pessoas podem se relacionar com essa nova realidade. Oferecer uma reflexão crítica sobre as possibilidades de uso e de linguagem, respeitando as especificidades étnico-raciais, pode inclusive estimular outras expressões artísticas e questionar novas colonizações e genocídios culturais em curso”.
Formação
A programação do Curta Taquary contempla o eixo de formação através da realização de várias atividades. O encontro de cinema e educação é uma delas. Há ainda a realização de oficinas. Serão três oficinas e dois workshops, a paletras “A Ancestralidade Indígena como Inspiração Criativa” com Bruno Gomes, e mais os seminários, que terão quatro mesas abertas ao público, tudo gratuito.
Serviço
3º Encontro de Cinema e Educação
Dia 25 de abril de 2019, das 8h às 17h
Câmara de Vereadores de Taquaritinga do Norte
Inscrição gratuita no link :https://forms.gle/L8FHDDhobJP242N2A
Conheça as/os convidadas/os:
MESA 01: Cinema e ensino: da produção à exibição e reflexão
Andrielle Pereira: Docente da Educação Básica da Rede Estadual (PE/ desde 2018). Mestra em Educação Contemporânea (2017) e Licenciada em matemática (2014) pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Campus Acadêmico do Agreste (CAA). Atuou como Bolsista de Iniciação Científica (2010-2014), Bolsista de Iniciação a Extensão (2012-2013), Monitora Acadêmica (2011-2014), Tutora a Distância (2014-2015), Professora da Educação Básica da Rede Particular (2015-2015) e Professora-formadora pelo PRONATEC-IFPE (2018-2018). É membro do grupo de Pesquisa do CNPq Discurso, subjetividade e educação que está associado a Rede Latino Americana de Teoria do Discurso e a Associação Brasileira de Currículo. Têm trabalhos publicados na área de “Educação de surdos/as e mídia pedagógica”; “Formação de professores/as de matemática e ensino de matemática” e “Educação, gênero, diversidade sexual e cinema”. Têm interesse na área de educação de surdos/as, formação de professores/as, currículo e processos de subjetivação baseados em estudos pós-estruturalistas com foco na Teoria Política do Discurso.
Jane Pinheiro é Professora Titular de Artes Visuais e Fotografia, Cinema e Vídeo do Colégio de Aplicação da UFPE. Doutora em Antropologia (PUC-SP), defendeu a tese Sonhos em Movimento: 1a Mostra Imaginária de Audiovisuais produzidos por adolescentes no Recife do Século 21. Integra a Comissão Organizadora do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife desde sua primeira edição em 2008, e a Comissão de Seleção das Mostras do mesmo festival desde 2011. Integra a Rede Kino desde 2017. Autora de Tiritot (Zolu, 2019), Por causa do sal (Zolu, 2017), Arte Contemporânea no Recife dos anos 1990 (Zanzar, 2016), Caleidoscópio (Paulinas, 2006/2009).
Kátia Klock é realizadora audiovisual há 29 anos e tem como foco o documentário. Formada em Comunicação Social (UFSC), dirigiu dezenas de curtas e médias-metragens exibidos em festivais e em canais de televisão. É também autora e diretora das séries CurtaDoc (SescTV), Ser Cultural (RICTV Record SC) e Santa Cultura – Gesto e Linha. Desde 2009 coordena o CurtaDoc, portal de documentários latino-americanos www.curtadoc.tv. É diretora do EducaDoc (2018), coleção em DVD com 20 documentários brasileiros de curta-metragem + caderno do professor, produzido em parceria com o NICA – Núcleo Infância, Cultura, Comunicação e Arte, do Departamento de Educação da UFSC. Desde 2002 é sócia da Contraponto, produtora sediada em Florianópolis (SC).
Luiz Joaquim é coordenador do Bacharelado em Cinema e Audiovisual das Faculdades Integradas Barros Melo – Aeso (Olinda). Leciona na pós-graduação, lato sensu, “Estudos Cinematográficos”, da Universidade Católica de Pernambuco. Foi coordenador e curador, por 16 anos (2001 a 2017), do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife). É jornalista, mestre em comunicação pela UFPE, com foco na crítica de cultura, e atuou como crítico de cinema para a Folha de Pernambuco por 12 anos (2004 a 2016), e para o Jornal do Commercio (Recife) entre os anos de 1997 e 2001. Sócio-fundador da Abraccine, colaborou para diversas revistas especializadas, entre elas a Filme Cultura, e possui diversos artigos publicados em livros compilação. É ainda autor do livro Cinema brasileiro nos jornais (2018) e editor do site www.cinemaescrito.com, criado em 2007. Realizou ainda os curtas-metragens Eiffel (2008) e O homem dela (2010, animação).
Virgínia Gualberto, pseudônimo de Virgínia de Oliveira Silva, é professora do Centro de Educação da UFPB, coordenadora do Projeto Cinestésico – Cinema e Educação, cineasta e poeta.
MESA 02: Identidades étnico-raciais: a contribuição audiovisual
Bruno Matos Fulni-ô: Licenciado em matemática pelo Instituto Federal de Pernambuco – IFPE (2017), é
professor indígena contratado da rede estadual de Pernambuco e atua nas escolas da Aldeia Fulni-ô. Trabalha com audiovisual desde 2013, participando de produções cinematográficas, principalmente na linha documentário, sobre a Comunidade a qual faz parte. Na produção audiovisual fez imagem e som no longa-metragem YONAHLE: A palavra dos Fulni-ô (2013), no curta-metragem Tedyasese: superamos os tempos (2016); produção e tradução no média Fulni-ô Thoke (2017); e assistente de direção no curta Thinya (2018).
Felipe Peres Calheiros: Realizador audiovisual, fotógrafo e educador. Formado em Direito pela UFPE, Administração de Empresas pela UPE, Mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela UFRPE, e Doutorando em Educação Artística pela Universidade do Porto, dirigiu 8 curtas-metragens junto com o Coletivo Asterisco e coordenou o projeto “Tankalé: formação para o auto-registro audiovisual quilombola”. Foi Assessor de Articulação e Fomento do Núcleo de TV e Rádios Universitárias e Cinegrafista do Curso de Comunicação Social do Agreste na UFPE. Atualmente está na Vice-Presidência da Empresa Pernambuco de Comunicação – EPC/TVPE.
Graci Guarani: Comunicadora, Cineasta, Fotógrafa, designer e Oficineira de Audiovisual. Pertencente à grande Nação Guarani e Kaiowá de MS. É autora juntamente com outros jovens de dois livros de fotografia intitulados “Nossos Olhares” e “Olhares sobre o futuro realizado nas Aldeias Jaguapiru e Bororó de Dourados – MS (2004/2005) – AJI. Diretora, roteirista e cinegrafista em 4 curtas, sendo eles “ Terra Nua” – 2014, “ Mãos de Barros” T.I Pankararu – PE 2016, “Mba’eicha Nhande Rekova’erã” 2018-MS e “ Tempo Circular” – 2018. Assistente de fotografia na série de tv “Amanajé – O mensageiro do futuro”, cinegrafista no filme “My Blood Is Red”. Cineasta monitora no projeto “Cinema de Índio”. Curadora do Cine Kurumin – PE 2019, da Mostra Lugar de Mulher é no Cinema-BA 2019, no FICA.VC – RJ 2018. Atualmente atua como uma das cineastas indígenas pioneiras e mais atuante em produções independentes no cenário do cinema Brasileiro.
Henrique Dídimo nasceu em 1972, em Fortaleza, Ceará, onde vive e trabalha. É realizador audiovisual, professor e escritor. No meio audiovisual, atua como diretor, roteirista, fotógrafo e editor. Como documentarista, tem realizado dezenas de filmes, de curta, média e longa-metragem. Muitos deles, com teor etnográfico e antropológico, como os documentários de longa-metragem “Cocos de Beira-Mar” (2012) e “Suassuamussará” (2015), em parceria com o SESC, sobre os povos indígenas do Ceará. Também trabalha no cinema de ficção e na videoarte. Na área de educação, tem atuado como professor em instituições culturais e atualmente é coordenador pedagógico da Escola de Cinema Indígena Jenipapo-Kanindé (2018).
Iris Regina: Nascida no interior de São Paulo graduada em Licenciatura Plena em Artes Visuais. Há quase 10 anos em Pernambuco, hoje atua como educadora popular, designer, realizadora audiovisual, curadora e pesquisadora. Participa do Cineclube Bamako de Cinema Negro e da FEPEC (Federação Pernambucana de Cineclubes), onde teve a oportunidade de participar de alguns júris e curadorias do Estado, como o Festival de Cinema de Triunfo, FINCAR, Janela Internacional de Cinema entre outros. Integra também, o Coletivo Cabelaço-PE de mulheres negras e já realizou trabalhos em várias áreas da cadeia do audiovisual. Hoje especializanda em Arte e Tecnologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco tendo como objeto o cinema negro e indígena com recorte de gênero.
Rita Carelli é atriz e diretora formada pela Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris. No cinema já atuou e foi premiada em diversos curtas e longas-metragens. Ministrou cursos de interpretação para cinema na AIC – Academia Internacional de Cinema, Goiânia Mostra Curtas e no Circuito de Cinema SESC Pernambuco. É colaboradora da ONG Vídeo nas Aldeias e sócia da produtora Papo Amarelo, produtoras de Martírio, de Vincent Carelli, Tatiana Almeida e Ernesto de Carvalho. É autora, ao lado de Ana Carvalho e Vincent Carelli do livro “Cineastas Indígenas para Jovens e Crianças” e coordenadora e autora na coleção de livros infantis “Um Dia na Aldeia” (ed. SESI) feita a partir dos filmes dos cineastas indígenas. Está lançando seu novo livro “Minha Família Enauenê” e o curta-metragem “A Era de Lareokotô”, seu primeiro documentário.